Uso do termo no Antigo Testamento
O conceito veterotestamentário
de justiça está ligado a posição de Deus como juiz, que julga retamente, não
inocenta o culpado, nem desampara o inocente. E que ordena aos juízes de Israel
que façam o mesmo (Êx. 23:7; Sl. 98:9). É certo que no Antigo Testamento,
justiça de Deus também corresponde a aspectos jurídicos e punitivos, mas é mais
comum ser usada como aspecto positivo, como por exemplo na libertação do povo
em suas opressões e cativeiros, tendo como ponto principal desse aspecto a
promessa e vinda do Messias, o Rei Justo (Sl. 72; Is. 9:7; Zc. 9:9).
Uso do termo no Novo Testamento
A justiça neotestamentária é
vinculada com o tema Reino de Deus, onde se vê uma ligação inseparável (Mt.
6:33; Rm. 14:17). Esta é uma justiça justificadora, segunda a qual Deus declara
um pecador justo (Rm. 3:22), e que aquele que foi alcançado por esta justiça,
vive a justiça, lutando por igualdade, liberdade e o bem do próximo (Ef.4:24;
Fp. 1:11). Este é o padrão de justiça na qual todo cristão deve andar, pois foi
isto que Jesus Cristo ensinou e atestado pela Igreja em seus primórdios.
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